Minha busca materna é servir aos meus filhos por equidade. Não existe amor igual, entrega igual, educação igual. Não mesmo. Cada um é único. Cada um, uma demanda. Cada um, uma entrega. Esse é o baile. E este exercício especialmente na demanda escolar da quarentena tem sido bem doloroso. Ainda que me trabalhando diariamente entre expectativa e realidade, querer que a minha entrega a eles seja equitativa, tem sido algo desumano comigo. Não dá. Ainda que eu só existisse para fazer essa aula on-line funcionar redondinha por aqui, ou no minimo mediano, não dá. Humanamente não dá. E não estar no mediano incomoda. Incomoda a mim. Incomoda porque cresci na escola sempre acima da média. Incomoda porque quero me dar e servir acima da média. Da minha média. Mas peraí!? Em qual referência estou me baseando a minha média!? Ah… me incomoda porque existe padrão na formação pedagógica. Me incomoda porque quando menos me dou conta, está lá o meu olhar para o olhar do outro. O bendito padrão pedagógico estabelicidado deste sei lá quando. Para o olhar do padrão social. Interessante isso. Escolho amadurecer diariamente me desconstruindo e buscando o que faz sentido pra mim. E agora, após mais de 60 dias nesta condição escolar desafiadora para todos os envolvidos (instituições, colabores e famílias), me pergunto: o que cada um de todos os envolvidos está disposto a reconstruir daqui para frente!? Como!??! O que vale a pena!? Quais são nossas referências para estas construções!? Você faz a sua parte!? A escola que vc escolheu para o seu filho faz a dela, ou ao menos sinaliza avanços?! E o governo, tem sinalizado mudanças para estes padrões arcaicos de ensino e avaliação!? É isso… compartilhando minhas questões para caminharmos sempre construindo positivamente o nosso amanhã! ❤️
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